quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Mitos e verdades sobre o óleo do motor



O óleo do motor ou óleo lubrificante nada mais é uma composição de substâncias usadas para reduzir o atrito e aumentar a vida útil dos componentes móveis dos motores. Você sabia que eles os óleos lubrificantes podem ser de origem animal ou vegetal (óleos graxas), derivados de petróleo (óleos minerais) ou produzidos em laboratório (óleos sintéticos), podendo ainda ser constituído pela mistura de dois ou mais tipos (óleos compostos)? Cada tipo de óleo é usado para determinada função. E para todos, existem muitos mitos!

“Se tiver pouco óleo é bom e se tiver muito é melhor ainda”: o correto é não encher muito, pois isso pode causar um aquecimento excessivo e acabar encurtando a vida útil do óleo, gerando gastos. Para saber os litros exatos de óleo, basta verificar no manual do seu automóvel.

“Todos os óleos de motores são iguais”: mito! Cada óleo é formulado para atender necessidades especificas.

“Os óleos nunca envelhecem”. Outro mito! Os óleos ficam velhos sim, pois ele é o maior inimigo do calor e em altas temperaturas acaba engrossando e oxidando, podendo interferir as peças do motor.

Dica de ouro: para evitar gastos extras, que tal fazer a troca durante seis em seis meses ou até completar a quilometragem de 3mil a 10 mil km? Aproveite e sempre consulte o manual do seu veículo, pois nele consta muitas informações importantes, como a quantidade de óleo necessária para o seu motor!



terça-feira, 27 de agosto de 2013

Nakata tem ampla linha de mola a gás

A Nakata, fornecedora Rede Âncora e fabricante de autopeças com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, possui ampla linha de mola a gás para os mais diferentes modelos de veículos das linhas leve e pesada. Este ano, a empresa já lançou produtos para a tampa traseira do Fiat Uno Novo para modelos fabricados a partir de 2010, Fiat Idea Adventure (2006 a 2012) e Renault Clio (2000 a 2012).



Para facilitar a identificação dos produtos no varejo, os códigos dos componentes são MG 17173 para o Fiat Uno Novo, MG 17177 para Fiat Idea Adventure e MG 17178 para Renault Clio.

A mola a gás é usado na tampa traseira de modelos de veículos hatch, alguns sedãs para o porta-malas e também para o capô. Além de facilitar a abertura e fechamento da tampa traseira, evitando esforço por parte do usuário, também deixa a área livre no porta-malas, ao contrário, das molas convencionais que possuem braço que atrapalha a colocação de bagagem, reduzindo o espaço interno.

Segundo o supervisor de serviços da Nakata, Jair Silva, a mola a gás sofre desgaste com o uso, perde a eficiência e não mantém a tampa do porta-malas aberta. “Quando isso acontece é porque o gás diminuiu e o efeito mola vai ficando comprometido. Neste caso, está na hora de efetuar a substituição da peça”, explica.

A Nakata, pioneira na fabricação de novos componentes nos veículos brasileiros, como as molas a gás e os amortecedores pressurizados, possui Certificação Integrada OSHAS 18001/14001 e 9001 que garante a qualidade dos produtos.

Fonte: Balcão Automotivo.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Uso de freios ABS será obrigatório em todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil





A partir de 1º de janeiro de 2014 todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil deverão ser equipados com freios ABS. Para o engenheiro mecânico André Brezolin, integrante da Seção Caxias do Sul da SAE Brasil, a resolução n° 380 do Contran, de 28 de abril de 2011, que torna o item obrigatório em 100% dos veículos, é um passo muito importante para aumentar o nível de segurança, visto que, atualmente, apenas uma pequena fatia da frota que circula no País possui o equipamento se comparada a de outros mercados, onde a grande maioria dos veículos conta com esse equipamento de segurança.
O sistema ABS  proporciona benefícios como a não derrapagem do veículo e, consequentemente, o aumento da estabilidade em condições de frenagens de emergência, permitindo que o usuário possa desviar de obstáculos enquanto freia, reduzindo a distância de parada em até 30%.
Com a redução das distâncias de parada proporcionada pelo uso do ABS, espera-se  uma redução significativa no número de acidentes provocados pelo travamento pré-maturo das rodas.
Além disso, a utilização do sistema ABS abre portas para o uso de outras tecnologias associadas, como o EBD (Electronic Brake Distribution) ou Distribuição Eletrônica de Frenagem e o ESP (Electronic Stability Program) ou Programa Eletrônico de Estabilidade. “Estes sistemas, quando usados em conjunto com  o ABS, permitem o aumento significativo no controle da trajetória do veículo em várias condições adversas, como frenagens em curvas ou desníveis em situações de pista seca ou molhada”, explica Brezolin.
Segundo o engenheiro, cabe salientar que somente a obrigatoriedade do uso do sistema ABS não será suficiente para alcançarmos os patamares de segurança de países desenvolvidos. “Temos de repensar nossas normas e regulamentações de segurança vigentes para que possamos atingir altos níveis de segurança veicular”, diz.
Como funciona
O ABS (Anti-lock Braking System) é um sistema de frenagem que evita que a roda bloqueie e entre em derrapagem quando o pedal do freio é pisado fortemente, evitando a perda de controle do veículo.
Esse sistema é composto por sensores que monitoram a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do veículo. Esses sensores medem a rotação e passam essas informações para a unidade de controle do ABS. Se essa unidade detectar que alguma das rodas está na eminência de travar, haverá a intervenção da central em milésimos de segundo, modulando a pressão de frenagem, garantindo assim que a roda não trave e proporcionando uma frenagem mais segura.
Quais as diferenças em relação à frenagem sem ABS?

Durante o uso normal do freio (fora da eminência de travamento das rodas), o condutor não irá perceber nenhuma diferença na utilização do freio. Contudo, quando o ABS estiver em funcionamento em condições de frenagem de emergência, em que as rodas estão no limite de travarem, ocorrerá uma forte vibração e ruído no pedal de freio. “Esta vibração é provocada pelo fluido no contrafluxo do sistema, causado pela bomba de recalque empurrando o fluido no sentido contrário, buscando a equalização da pressão hidráulica dos freios, a fim de evitar o travamento das rodas”, explica o engenheiro.
Este efeito é absolutamente normal e o condutor não deve, em hipótese alguma, aliviar a pressão ou a força sobre o pedal de freio para não causar a ineficiência do sistema de ABS e, consequentemente, o aumento da distância de frenagem.
Em caso de emergência, o motorista deve pressionar o pedal de freio e manter a pressão sobre ele com força máxima, pois o ABS não deixará as rodas travarem.

História
Os primitivos sistemas de ABS foram desenvolvidos por Dunlop para uso em aeronaves no início da década de 1950. Segundo Brezolin, o primeiro sistema de ABS utilizado em veículos de que se tem notícia data de  1969. Foi usado somente no eixo traseiro do veículo  Ford Thunderbird. Estes equipamentos utilizavam sistemas analógicos e sistemas de acumulação de energia.
Em 1978, a empresa alemã Bosch desenvolveu o ABS que utilizamos atualmente, que está associado ao uso extensivo de sistemas eletrônicos e válvulas eletromecânicas. Foi empregado inicialmente pelos veículos de passeio da Mercedes-Benz e, logo após, pelos veículos da BMW e pela indústria japonesa de automóveis.
Em 1984, a empresa ITT desenvolveu um projeto de ABS que combinava componentes do sistema de freio, como o atuador do ABS, servo-freio  e cilindro mestre.

Alguns marcos na história do ABS:
1978:
- Início da produção em escala;
- Peso do sistema: 6,9 kg;
- Custo aproximado: US$ 1.500;
1983:
- Sistema ABS chamado 2S, com unidade hidráulica e UCE separadas;
1989:
- Sistema ABS chamado 2E, com unidade hidráulica e UCE em um único componente;
1992:
- Tornou-se item de série nos veículos  Mercedes-Benz;
1993:
- Sistema 5.0, com redução significativa de peso e volume e maior precisão no sistema de controle;
1995:
- Sistema 5.3;
1998:
- Sistema 5.7, associado ao uso do sistema  ESP;
2000:
- O uso do ABS atingiu o índice de 60% dos veículos produzidos  no mundo;
2001:
- Sistema 8.0;
2004:
- Torna-se item de série em toda a Europa;
2005:
- Sistema 8.1, com a integração dos sistemas ABS/ESP/TCS/EBD,  peso  de 1,4 kg, com menor ruído de funcionamento e melhor trepidação do pedal de freio , além de custo aproximado de US$ 350.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

R$ 85 mil será o valor da última edição da Kombi

A história de 56 anos da Volkswagen Kombi chega ao fim. Mas não antes de uma grande despedida, afinal estamos falando do mais antigo modelo em produção no país. Para isso, a marca irá lançar uma edição especial, a Last Edition, com produção limitada a 600 unidades. Cada uma custará R$ 85 mil. A venda do modelo começa já neste mês.

A edição traz itens exclusivos como pintura tipo “saia e blusa” (cores diferentes na seção superior e inferior da carroceria), acabamento interno de luxo e elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo fabricadas no País desde 1957. As unidades serão numeradas e terão placa de identificação.
A pintura da Kombi Last Edition é azul, com teto, colunas e para-choques brancos. Uma faixa decorativa, também branca, circunda todo o veículo logo abaixo da linha de cintura. As rodas e as calotas são pintadas de branco. A grade dianteira superior é também pintada na cor azul da carroceria, assim como as molduras das setas e aros dos faróis.
Os pneus com faixa branca dão um toque a mais de requinte e nostalgia ao modelo. Os vidros são escurecidos e o vigia traseiro tem desembaçador elétrico. As setas dianteiras têm lentes de cristal branco. Nas laterais também se destacam os adesivos que identificam a série especial “56 anos – Kombi Last Edition”.
Interior

O interior da Kombi Last Edition traz  cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro – as braçadeiras trazem o logotipo "Kombi" bordado, um elemento de decoração típico das versões mais luxuosas das décadas de 1960 e 1970. Os bancos têm forração especial de vinil: bordas em Azul Atlanta e faixas centrais de duas cores (azul e branca). As laterais e as costas dos assentos têm acabamento de vinil expandido Cinza Lotus. O modelo tem capacidade para 9 ocupantes.
O revestimento interno das laterais, portas e porta-malas também é de vinil Azul Atlanta, com costuras decorativas pespontadas. O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe. O revestimento do teto é em material não tecido Stampatto. No painel, um dos destaques é a plaqueta de alumínio escovado que identifica a série especial, com o número correspondente a uma das 600 unidades. A primeira unidade, por exemplo, levará a placa “001/600”.
Volkswagen Kombi Last Edition (Foto: Volkswagen)
Além disso, o painel traz serigrafia especial do quadro de instrumentos, que mantém o tradicional padrão com o velocímetro em posição central e, à direita, o mostrador do nível de combustível. O sistema de som tem LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB. Dentro do porta-luvas, o comprador encontrará o manual do proprietário com uma capa especial comemorativa.
Motor
O modelo mantém o motor EA111 1.4 Total Flex, que desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com gasolina e de 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm. O câmbio é manual de 4 marchas. As rodas são de 14 polegadas, com pneus 185 R14C.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os aplicativos para carros que estão fazendo sucesso



Cada vez mais nota-se que a tecnologia faz ganha espaço em nosso cotidiano. Com o crescimento desse mercado que só traz inovações, os aplicativos estão em alta e fazem a cabeça das pessoas. Seja para diversão ou para realizar tarefas de trabalho, por exemplo, os famosos apps adaptam-se para tornar-se parte de nossos hábitos.
Quando pensamos em automóveis, os aplicativos também têm bastante utilidade e podem facilitar a vida dos motoristas. Um exemplo são os aplicativos de celulares, que têm sido grandes e valiosos aliados para deixar a vida no trânsito mais cômoda e fácil. Além do já conhecido GPS, que auxilia ao encontrar caminhos mais fáceis para chegar até a localização desejada, é possível que os usuários inovem e procurem aplicativos novos.
Aplicativos para os vários tipos de necessidades e de aparelhos!
Os mais famosos e cogitados sistemas operacionais de celulares, Android (que faz parte da maioria dos telefones smartphones encontrados no mercado) e iOS (encontrado em todos os aparelhos da marca Apple), estão frequentemente idealizando aplicativos que fazem a interação celular-automóvel, indo além do convencional funcionamento via bluetooth – tecnologia de comunicação sem fio presente em um aparelho (como rádio, celular, etc), que realiza a transmissão de som e dados entre vários tipos de equipamentos.
Algumas montadoras já lançaram no mercado aplicativos específicos, como a Volvo com o chamado Volvo OnCall, que aciona socorro de forma automática em caso de acidentes utilizando-se da internet e serviço de telefonia celular; e a BMW com o Teleservices, um serviço composto por avisos de manutenção programada ou corretiva dos veículos.
A previsão é que cada vez mais os aplicativos ganhem espaço nos automóveis, enquanto os motoristas procuram os apps que sejam mais adequados ao que precisam e que sejam compatíveis com os sistemas operacionais de seus aparelhos celulares. É possível encontrar aplicativos para as mais diversas funções – e vale lembrar que alguns deles podem ser adquiridos gratuitamente.
Confira os apps mais populares e desejados pelos motoristas:
- Avisos de locais que contam com radar, informando, também, qual o limite de velocidade. Ideal para evitar multas por excesso de velocidade;
- Saber qual combustível possui preço mais acessível para carros com motor flex, além de fazer uma relação de qual o consumo médio do automóvel;
- Auxiliar a encontrar onde o veículo está estacionado – muito útil para shoppings ou supermercados, que possuem estacionamentos muito grandes e com muitos automóveis;
- Encontrar ajuda, como oficinas mecânicas, quando o motorista possui algum problema com seu veículo;
- Melhorar o desempenho nas viagens, mostrando ao proprietário do veículo quais são as condições de trânsito nas estradas.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bosch apresenta solução para os dias frios


Proprietários de veículos bicombustíveis abastecidos 100% com etanol sentem a diferença no momento de dar partida no motor em dias frios. Isso ocorre porque em temperaturas abaixo de 15º.C, a combustão do etanol é mais difícil que a da gasolina. Dessa forma, podem ocorrer falhas na partida e na aceleração inicial dos veículos, especialmente se o tanquinho não estiver abastecido. 

Para amenizar esse desconforto, a Bosch, fornecedora credenciada Rede Âncora,  desenvolveu a tecnologia Flex Start, que elimina o reservatório extra de gasolina em veículos flex. Trata-se de um sistema de gerenciamento eletrônico para aquecimento de combustível, que entra em operação na partida e também na fase fria de funcionamento do motor. 

Com o Flex Start, o etanol é aquecido antes de ser injetado no motor, por meio de uma galeria de combustível equipada com lanças aquecedoras, que são acionadas e monitoradas por uma unidade de controle exclusiva. Assim, o combustível é injetado de forma pulverizado, melhorando a combustão e assegurando uma melhor resposta na partida a frio. 

"Além de melhorar a eficiência da partida a frio em carros abastecidos com etanol, a tecnologia Flex Start reduz as emissões de poluentes em até 40%, já que é no momento de partir o motor que ocorre a maior liberação de gases poluentes", esclarece Martin Leder, chefe de engenharia aplicada da divisão Gasoline Systems da Bosch. 

A tecnologia Flex Start já está presente em seis modelos de veículos no mercado brasileiro como: o Polo Bluemotion, da Volkswagen; o Peugeot 308, o C3 e o C3 Picasso, da Citroën; o CR-V, da Honda; e o Fiesta, da Ford. Outros projetos com a tecnologia estão a caminho. 

Fonte: www.bosch.com.br

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Rede Âncora se prepara para MINASPARTS

A equipe da Rede Âncora está se preparando para participar da Minasparts, que será realizada de 21 a 24 de agosto no Expominas, um dos mais estruturados centros de exposições de Belo Horizonte.  
Terceiro maior parque industrial e segundo maior polo automotivo do país, Minas Gerais tornou-se, nas últimas décadas, o objeto de desejo de fabricantes de autopeças e acessórios, atraindo indústrias de ponta e fortalecendo o parque fabril mineiro. É em torno desse quadro positivo que a Minasparts – Feira da Indústria de Autopeças e Reparação Automotiva –, chega a sua segunda edição.

O estado de Minas Gerais tem acesso a uma zona de consumo que corresponde a 78% do mercado nacional. O parque automotivo acumula uma tradição que corresponde à instalação da montadora Fiat na década de 70 e que sedimentou o setor de autopeças no estado, através de uma bem constituída rede de lojas e distribuidoras. 
A Minasparts segue o modelo bem-sucedido de feiras como a Autopar – Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva –, o segundo maior evento do setor no país, e a Autoparts – Feira de Autopeças, Equipamentos e Serviços – que, em outubro, chega à sua sexta edição em Porto Alegre, consolidando-se como um dos eventos de autopeças mais representativos do Brasil. De acordo com Cassio Dresch, organizador, a realização da Minasparts é uma exigência de mercado que necessita do estímulo constante de novos negócios e da ampliação do leque de relacionamentos industriais.

“A taxa de crescimento expressiva de Minas Gerais posicionou o estado como a segunda economia nacional, refletindo também a continuidade singular de crescimento do setor industrial e o potencial da Minasparts, por sua capacidade de promover o contato direto entre vendedores e compradores durante os quatro dias da feira”, afirma Dresch.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Proposta prevê IPI zero para híbridos e elétricos

Inovação, conteúdo local e eficiência energética são os pontos que justificam a criação do Inovar-Auto, programa do governo que visa o fortalecimento da indústria automobilística nacional. E são os argumentos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ao pedir incentivos para a comercialização de veículos híbridos e elétricos. O foco da nova frente é a retirada total do IPI - o Imposto sobre Produtos Industrializados - desses veículos classificados como "especiais".


 

A desoneração seria a primeira fase, segundo a entidade, para tornar viável a importação e a comercialização dos produtos por conta de custos e preços. Ela considera a cota de 450 unidades por montadora.

Para as fabricantes, com o estímulo à importação será possível fazer com que os consumidores conheçam e testem as novas tecnologias. Se aceitas pelo mercado, será viável, então, promover a produção local. "Nossa proposta já está na mão do governo. Dividimos o plano em três etapas", explica o presidente da Anfavea, Luiz Moan. Assim, as fases seguintes seriam a nacionalização das peças e a montagem desses veículos no país.

A classificação da Anfavea abrange seis tipos de veículos especiais: híbrido por regeneração de energia (kers), híbrido tradicional (um motor principal a combustão e um menor a eletricidade, híbrido plug-in (motor elétrico é o principal e é recarregado pela tomada), híbrido de autonomia estendida (quando o motor elétrico é o principal e o a combustão, complementar), 100% elétrico e célula de combustível.

A inovação tecnológica é, na opinião de especialistas, a chave para a competitividade da indústria automobilística nacional. Segundo Moan, investir localmente neste tipo de tecnologia abre espaço para a criação de sistemas que aliam célula de combustível a etanol - a matriz energética tão defendida pelo governo brasileiro.

Apesar das diversas frentes abertas pelo Inovar-Auto, as novas leis para a indústria automobilística no Brasil já são criticadas. "Não enxergo no programa nenhuma medida que aumente a competitividade. O que as montadoras e autopeças querem produzir aqui são tecnologias que já existem lá fora", critica a sócia da Prada Assessoria, Letícia Costa. "Se o Brasil quer se posicionar globalmente, tem que melhorar tudo ao mesmo tempo", ressalta, concordando sobre a importância de olhar para as tecnologias mais avançadas em eficiência energética.

Para atender às novas regras, as montadoras devem investir R$ 71 bilhões até 2017. O setor de autopeças também terá de se mexer para se adaptar, por isso pede ao governo a criação do Inovar-Peças. O Sindipeças, entidade que representa as fabricantes de autopeças, negocia ainda com o governo uma fiscalização rigorosa sobre a nacionalização dos veículos fabricados no país, uma das colunas de sustentação do Inovar-Auto. "Temos convicção de que essas mudanças vão dar estrutura para todos crescerem", diz o conselheiro do Sindipeças, Flávio Del Soldato.


Fonte: Auto Esporte.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fique atento: tanque muito cheio pode prejudicar seu carro

 Você gosta de pedir um "chorinho" ao frentista quando acbastece o carro? Saiba que essa prática pode prejudicar o veículo. Confira mais uma dica Rede Âncora para melhorar a manutenção do seu automóvel.


Todos os tanques têm um limite estabelecido pelas montadoras. E a bomba do posto tem um sensor justamente para detectar esse limite. Ela corta o abastecimento automaticamente ao detectar que o reservatório está cheio. Quando você pedir para completar o tanque do carro e escutar aquele click na bomba é sinal de que o reservatório está cheio. Não deixe o frentista colocar mais combustível, aquele “pouquinho a mais”. Ao longo do tempo, o excesso de álcool ou gasolina pode prejudicar uma peça do seu automóvel e provocar falhas no filtro de cânister, uma peça responsável por evitar que gases tóxicos, os hidrocarbonetos, cheguem ao meio ambiente. O líquido irá molhar a peça, que tem carvão por dentro.


Além de prejudicar a peça, que precisará ser trocada, o combustível no cânister faz soltar as partículas de carvão que existem dentro dele. O carvão acaba parando no tanque e pode ser sugado pela bomba de combustível, provocando falhas ao checar no sistema de injeção.


Então não insista. Se a bomba fizer “click”, é sinal de que o tanque está cheio. O marcador de combustível no painel mostrará isso e a medida deve ser sempre usada como regra para fazer a média de consumo.

Fonte: Terra