A maior preocupação de quem
vai comprar carro usado é a procedência. Por isso, na impossibilidade de
comprar de pessoa conhecida, o ideal é fazer o negócio junto a uma loja
estabelecida. Mas, é verdade, nem sempre isso é possível. Muitas vezes tem uma
boa oferta num anúncio de jornal ou na internet. Se o risco é maior, nem por
isso você precisa dispensar uma boa oportunidade.
Documentos
1- A primeira coisa que você
deve fazer, nesse caso, é checar a documentação. Confira se o nome constante no
documento é o mesmo da carteira de identidade do vendedor. Se não for, localize
o proprietário antes de fechar o negócio. Verifique também os recibos do IPVA
dos últimos dois anos. As multas devem ser checadas com o DSV e o Detran. Veja
se o número do chassi que está no documento confere com o número fixo no
compartimento do motor.
Lataria e motor
2- Quanto ao estado do
carro, o principal é verificar o estado da lataria e o motor deve ser avaliado
por um profissional, um mecânico de confiança. Certifique-se de que o carro não
sofreu nenhuma colisão que possa ter afetado a parte estrutural, o que poderia
prejudicar a dirigibilidade e a segurança.
Hodômetro adulterado
3- Outra dica: não se engane
com a baixa quilometragem. Pode ser falsa. Alguns proprietários e vendedores
alteram o hodômetro, baixando a quilometragem. Para não ser enganado, cheque o
tempo de uso do carro. Faça uma média de 12.000 km por ano. Ou seja, em dois
anos de uso o carro deve ter rodado aproximadamente 24 mil, em três anos 36.000
km e assim por diante. Se a quilometragem estiver em desacordo com a idade do
carro, exija uma explicação do vendedor.
Garantia
4 – No mercado de carros
usados não existe garantia. Mas o Código de Defesa do Consumidor prevê a
garantia por 90 dias de qualquer bem usado comprado em território nacional. A
garantia é válida para motor e câmbio e isso vale também nos negócios entre
particulares.
Fonte: Revista Webmotors
Nenhum comentário:
Postar um comentário