Contaminação
de agentes externos, rugosidade do disco, sobrecarga no freio dianteiro e até a
forma de dirigir influencia diretamente no desgaste da peça.
As
pastilhas, item importante do sistema de frenagem do veículo, apresentaram
evolução na composição nos últimos anos, com novos materiais que substituíram
antigos, como o amianto, abolido por ser um material altamente nocivo à saúde.
Compostos orgânicos, elementos metálicos, elementos abrasivos, redutores de
atrito e catalisadores começaram a ser utilizados. No entanto, os cuidados
continuam necessários para garantir a durabilidade do componente. “É preciso
fazer manutenção preventiva, com inspeção visual a cada 10 mil km e revisar o
veículo na periodicidade recomendada pelo fabricante”, afirma Eduardo
Guimarães, supervisor de treinamento da Nakata. As pastilhas devem ter no
mínimo 2 mm de espessura e possuir as características originais preservadas.
“Ruídos,
vibração, pedal baixo, pedal duro e sinal de advertência no painel, podem ser
indícios de desgaste das pastilhas”, alerta. É importante verificar se o
veículo está puxando para um lado na frenagem, altura do pedal, esforço ao
acionar o pedal e flutuação da pastilha.
Segundo
Guimarães, a contaminação de agentes externos, rugosidade do disco, sobrecarga
no freio dianteiro e até a forma de dirigir influencia diretamente no desgaste
da peça. Por isso, é importante usar o freio motor.
Ao
revisar o sistema de freio, é essencial também verificar o estado do cubo de
roda, tubos flexíveis, fluido de freio, pinça de freio e cilindro de roda.
“Sempre que estiverem em mau estado, discos e tambores de freio devem ser
substituídos, pois a usinagem pode ocasionar assentamento inadequado,
prejudicando a eficiência do sistema”, adverte.
Ao
fazer a substituição das peças do sistema de frenagem, a recomendação é optar
por marcas tradicionais do mercado, que possuam SAC para informar detalhes de
construção e aplicação. Guimarães lembra também que o processo de certificação
de pastilhas está em andamento e o prazo para fabricação com o selo do Inmetro
está previsto final de janeiro de 2016. “O selo irá trazer ainda mais segurança
ao consumidor, garantindo a qualidade do produto”, conclui.
Sobre
a Nakata:
A
Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição automotiva com uma
linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, faz
parte da Affinia Automotiva presente no Brasil desde 2004, com quatro unidades
de negócios, incluindo fábrica, sede administrativa e dois centros de
distribuição. Além da Nakata, a Affinia, que tem operações totalmente
voltadas ao mercado da reposição automotiva, com amplo portfólio de produtos,
também comercializa as marcas Spicer e Wix.
A
empresa dispõe de central de atendimento, catálogos eletrônicos, entre outros
serviços. Participa do Programa Carro 100% / Caminhão 100%, iniciativa inédita
no País que visa conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção preventiva
do veículo. Mais informações no site: www.affinia.com.br.
No
mundo – A Affinia Automotiva pertence à Affinia Group, multinacional
norte-americana líder mundial em fabricação e distribuição de componentes
automotivos para o mercado de reposição, conta com 11 mil colaboradores, tem
plantas em 11 países e comercializa produtos para mais de 70 países da América
do Norte e Sul, Europa e Ásia.
Mais informações:
Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa
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