quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Uso de freios ABS será obrigatório em todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil





A partir de 1º de janeiro de 2014 todos os veículos produzidos e vendidos no Brasil deverão ser equipados com freios ABS. Para o engenheiro mecânico André Brezolin, integrante da Seção Caxias do Sul da SAE Brasil, a resolução n° 380 do Contran, de 28 de abril de 2011, que torna o item obrigatório em 100% dos veículos, é um passo muito importante para aumentar o nível de segurança, visto que, atualmente, apenas uma pequena fatia da frota que circula no País possui o equipamento se comparada a de outros mercados, onde a grande maioria dos veículos conta com esse equipamento de segurança.
O sistema ABS  proporciona benefícios como a não derrapagem do veículo e, consequentemente, o aumento da estabilidade em condições de frenagens de emergência, permitindo que o usuário possa desviar de obstáculos enquanto freia, reduzindo a distância de parada em até 30%.
Com a redução das distâncias de parada proporcionada pelo uso do ABS, espera-se  uma redução significativa no número de acidentes provocados pelo travamento pré-maturo das rodas.
Além disso, a utilização do sistema ABS abre portas para o uso de outras tecnologias associadas, como o EBD (Electronic Brake Distribution) ou Distribuição Eletrônica de Frenagem e o ESP (Electronic Stability Program) ou Programa Eletrônico de Estabilidade. “Estes sistemas, quando usados em conjunto com  o ABS, permitem o aumento significativo no controle da trajetória do veículo em várias condições adversas, como frenagens em curvas ou desníveis em situações de pista seca ou molhada”, explica Brezolin.
Segundo o engenheiro, cabe salientar que somente a obrigatoriedade do uso do sistema ABS não será suficiente para alcançarmos os patamares de segurança de países desenvolvidos. “Temos de repensar nossas normas e regulamentações de segurança vigentes para que possamos atingir altos níveis de segurança veicular”, diz.
Como funciona
O ABS (Anti-lock Braking System) é um sistema de frenagem que evita que a roda bloqueie e entre em derrapagem quando o pedal do freio é pisado fortemente, evitando a perda de controle do veículo.
Esse sistema é composto por sensores que monitoram a rotação de cada roda e a compara com a velocidade do veículo. Esses sensores medem a rotação e passam essas informações para a unidade de controle do ABS. Se essa unidade detectar que alguma das rodas está na eminência de travar, haverá a intervenção da central em milésimos de segundo, modulando a pressão de frenagem, garantindo assim que a roda não trave e proporcionando uma frenagem mais segura.
Quais as diferenças em relação à frenagem sem ABS?

Durante o uso normal do freio (fora da eminência de travamento das rodas), o condutor não irá perceber nenhuma diferença na utilização do freio. Contudo, quando o ABS estiver em funcionamento em condições de frenagem de emergência, em que as rodas estão no limite de travarem, ocorrerá uma forte vibração e ruído no pedal de freio. “Esta vibração é provocada pelo fluido no contrafluxo do sistema, causado pela bomba de recalque empurrando o fluido no sentido contrário, buscando a equalização da pressão hidráulica dos freios, a fim de evitar o travamento das rodas”, explica o engenheiro.
Este efeito é absolutamente normal e o condutor não deve, em hipótese alguma, aliviar a pressão ou a força sobre o pedal de freio para não causar a ineficiência do sistema de ABS e, consequentemente, o aumento da distância de frenagem.
Em caso de emergência, o motorista deve pressionar o pedal de freio e manter a pressão sobre ele com força máxima, pois o ABS não deixará as rodas travarem.

História
Os primitivos sistemas de ABS foram desenvolvidos por Dunlop para uso em aeronaves no início da década de 1950. Segundo Brezolin, o primeiro sistema de ABS utilizado em veículos de que se tem notícia data de  1969. Foi usado somente no eixo traseiro do veículo  Ford Thunderbird. Estes equipamentos utilizavam sistemas analógicos e sistemas de acumulação de energia.
Em 1978, a empresa alemã Bosch desenvolveu o ABS que utilizamos atualmente, que está associado ao uso extensivo de sistemas eletrônicos e válvulas eletromecânicas. Foi empregado inicialmente pelos veículos de passeio da Mercedes-Benz e, logo após, pelos veículos da BMW e pela indústria japonesa de automóveis.
Em 1984, a empresa ITT desenvolveu um projeto de ABS que combinava componentes do sistema de freio, como o atuador do ABS, servo-freio  e cilindro mestre.

Alguns marcos na história do ABS:
1978:
- Início da produção em escala;
- Peso do sistema: 6,9 kg;
- Custo aproximado: US$ 1.500;
1983:
- Sistema ABS chamado 2S, com unidade hidráulica e UCE separadas;
1989:
- Sistema ABS chamado 2E, com unidade hidráulica e UCE em um único componente;
1992:
- Tornou-se item de série nos veículos  Mercedes-Benz;
1993:
- Sistema 5.0, com redução significativa de peso e volume e maior precisão no sistema de controle;
1995:
- Sistema 5.3;
1998:
- Sistema 5.7, associado ao uso do sistema  ESP;
2000:
- O uso do ABS atingiu o índice de 60% dos veículos produzidos  no mundo;
2001:
- Sistema 8.0;
2004:
- Torna-se item de série em toda a Europa;
2005:
- Sistema 8.1, com a integração dos sistemas ABS/ESP/TCS/EBD,  peso  de 1,4 kg, com menor ruído de funcionamento e melhor trepidação do pedal de freio , além de custo aproximado de US$ 350.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

R$ 85 mil será o valor da última edição da Kombi

A história de 56 anos da Volkswagen Kombi chega ao fim. Mas não antes de uma grande despedida, afinal estamos falando do mais antigo modelo em produção no país. Para isso, a marca irá lançar uma edição especial, a Last Edition, com produção limitada a 600 unidades. Cada uma custará R$ 85 mil. A venda do modelo começa já neste mês.

A edição traz itens exclusivos como pintura tipo “saia e blusa” (cores diferentes na seção superior e inferior da carroceria), acabamento interno de luxo e elementos de design que remetem às inúmeras versões do veículo fabricadas no País desde 1957. As unidades serão numeradas e terão placa de identificação.
A pintura da Kombi Last Edition é azul, com teto, colunas e para-choques brancos. Uma faixa decorativa, também branca, circunda todo o veículo logo abaixo da linha de cintura. As rodas e as calotas são pintadas de branco. A grade dianteira superior é também pintada na cor azul da carroceria, assim como as molduras das setas e aros dos faróis.
Os pneus com faixa branca dão um toque a mais de requinte e nostalgia ao modelo. Os vidros são escurecidos e o vigia traseiro tem desembaçador elétrico. As setas dianteiras têm lentes de cristal branco. Nas laterais também se destacam os adesivos que identificam a série especial “56 anos – Kombi Last Edition”.
Interior

O interior da Kombi Last Edition traz  cortinas em tear azul nas janelas laterais e no vigia traseiro – as braçadeiras trazem o logotipo "Kombi" bordado, um elemento de decoração típico das versões mais luxuosas das décadas de 1960 e 1970. Os bancos têm forração especial de vinil: bordas em Azul Atlanta e faixas centrais de duas cores (azul e branca). As laterais e as costas dos assentos têm acabamento de vinil expandido Cinza Lotus. O modelo tem capacidade para 9 ocupantes.
O revestimento interno das laterais, portas e porta-malas também é de vinil Azul Atlanta, com costuras decorativas pespontadas. O assoalho e o porta-malas são recobertos por tapetes com insertos em carpete dilour Basalto, mesmo material que reveste o estepe. O revestimento do teto é em material não tecido Stampatto. No painel, um dos destaques é a plaqueta de alumínio escovado que identifica a série especial, com o número correspondente a uma das 600 unidades. A primeira unidade, por exemplo, levará a placa “001/600”.
Volkswagen Kombi Last Edition (Foto: Volkswagen)
Além disso, o painel traz serigrafia especial do quadro de instrumentos, que mantém o tradicional padrão com o velocímetro em posição central e, à direita, o mostrador do nível de combustível. O sistema de som tem LEDs vermelhos, lê arquivos MP3 e possui entradas auxiliar e USB. Dentro do porta-luvas, o comprador encontrará o manual do proprietário com uma capa especial comemorativa.
Motor
O modelo mantém o motor EA111 1.4 Total Flex, que desenvolve potência de 78 cv quando abastecido com gasolina e de 80 cv com etanol, sempre a 4.800 rpm. O torque máximo é de 12,5 kgfm com gasolina e de 12,7 kgfm com etanol, a 3.500 rpm. O câmbio é manual de 4 marchas. As rodas são de 14 polegadas, com pneus 185 R14C.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Os aplicativos para carros que estão fazendo sucesso



Cada vez mais nota-se que a tecnologia faz ganha espaço em nosso cotidiano. Com o crescimento desse mercado que só traz inovações, os aplicativos estão em alta e fazem a cabeça das pessoas. Seja para diversão ou para realizar tarefas de trabalho, por exemplo, os famosos apps adaptam-se para tornar-se parte de nossos hábitos.
Quando pensamos em automóveis, os aplicativos também têm bastante utilidade e podem facilitar a vida dos motoristas. Um exemplo são os aplicativos de celulares, que têm sido grandes e valiosos aliados para deixar a vida no trânsito mais cômoda e fácil. Além do já conhecido GPS, que auxilia ao encontrar caminhos mais fáceis para chegar até a localização desejada, é possível que os usuários inovem e procurem aplicativos novos.
Aplicativos para os vários tipos de necessidades e de aparelhos!
Os mais famosos e cogitados sistemas operacionais de celulares, Android (que faz parte da maioria dos telefones smartphones encontrados no mercado) e iOS (encontrado em todos os aparelhos da marca Apple), estão frequentemente idealizando aplicativos que fazem a interação celular-automóvel, indo além do convencional funcionamento via bluetooth – tecnologia de comunicação sem fio presente em um aparelho (como rádio, celular, etc), que realiza a transmissão de som e dados entre vários tipos de equipamentos.
Algumas montadoras já lançaram no mercado aplicativos específicos, como a Volvo com o chamado Volvo OnCall, que aciona socorro de forma automática em caso de acidentes utilizando-se da internet e serviço de telefonia celular; e a BMW com o Teleservices, um serviço composto por avisos de manutenção programada ou corretiva dos veículos.
A previsão é que cada vez mais os aplicativos ganhem espaço nos automóveis, enquanto os motoristas procuram os apps que sejam mais adequados ao que precisam e que sejam compatíveis com os sistemas operacionais de seus aparelhos celulares. É possível encontrar aplicativos para as mais diversas funções – e vale lembrar que alguns deles podem ser adquiridos gratuitamente.
Confira os apps mais populares e desejados pelos motoristas:
- Avisos de locais que contam com radar, informando, também, qual o limite de velocidade. Ideal para evitar multas por excesso de velocidade;
- Saber qual combustível possui preço mais acessível para carros com motor flex, além de fazer uma relação de qual o consumo médio do automóvel;
- Auxiliar a encontrar onde o veículo está estacionado – muito útil para shoppings ou supermercados, que possuem estacionamentos muito grandes e com muitos automóveis;
- Encontrar ajuda, como oficinas mecânicas, quando o motorista possui algum problema com seu veículo;
- Melhorar o desempenho nas viagens, mostrando ao proprietário do veículo quais são as condições de trânsito nas estradas.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Bosch apresenta solução para os dias frios


Proprietários de veículos bicombustíveis abastecidos 100% com etanol sentem a diferença no momento de dar partida no motor em dias frios. Isso ocorre porque em temperaturas abaixo de 15º.C, a combustão do etanol é mais difícil que a da gasolina. Dessa forma, podem ocorrer falhas na partida e na aceleração inicial dos veículos, especialmente se o tanquinho não estiver abastecido. 

Para amenizar esse desconforto, a Bosch, fornecedora credenciada Rede Âncora,  desenvolveu a tecnologia Flex Start, que elimina o reservatório extra de gasolina em veículos flex. Trata-se de um sistema de gerenciamento eletrônico para aquecimento de combustível, que entra em operação na partida e também na fase fria de funcionamento do motor. 

Com o Flex Start, o etanol é aquecido antes de ser injetado no motor, por meio de uma galeria de combustível equipada com lanças aquecedoras, que são acionadas e monitoradas por uma unidade de controle exclusiva. Assim, o combustível é injetado de forma pulverizado, melhorando a combustão e assegurando uma melhor resposta na partida a frio. 

"Além de melhorar a eficiência da partida a frio em carros abastecidos com etanol, a tecnologia Flex Start reduz as emissões de poluentes em até 40%, já que é no momento de partir o motor que ocorre a maior liberação de gases poluentes", esclarece Martin Leder, chefe de engenharia aplicada da divisão Gasoline Systems da Bosch. 

A tecnologia Flex Start já está presente em seis modelos de veículos no mercado brasileiro como: o Polo Bluemotion, da Volkswagen; o Peugeot 308, o C3 e o C3 Picasso, da Citroën; o CR-V, da Honda; e o Fiesta, da Ford. Outros projetos com a tecnologia estão a caminho. 

Fonte: www.bosch.com.br

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Rede Âncora se prepara para MINASPARTS

A equipe da Rede Âncora está se preparando para participar da Minasparts, que será realizada de 21 a 24 de agosto no Expominas, um dos mais estruturados centros de exposições de Belo Horizonte.  
Terceiro maior parque industrial e segundo maior polo automotivo do país, Minas Gerais tornou-se, nas últimas décadas, o objeto de desejo de fabricantes de autopeças e acessórios, atraindo indústrias de ponta e fortalecendo o parque fabril mineiro. É em torno desse quadro positivo que a Minasparts – Feira da Indústria de Autopeças e Reparação Automotiva –, chega a sua segunda edição.

O estado de Minas Gerais tem acesso a uma zona de consumo que corresponde a 78% do mercado nacional. O parque automotivo acumula uma tradição que corresponde à instalação da montadora Fiat na década de 70 e que sedimentou o setor de autopeças no estado, através de uma bem constituída rede de lojas e distribuidoras. 
A Minasparts segue o modelo bem-sucedido de feiras como a Autopar – Feira de Fornecedores da Indústria Automotiva –, o segundo maior evento do setor no país, e a Autoparts – Feira de Autopeças, Equipamentos e Serviços – que, em outubro, chega à sua sexta edição em Porto Alegre, consolidando-se como um dos eventos de autopeças mais representativos do Brasil. De acordo com Cassio Dresch, organizador, a realização da Minasparts é uma exigência de mercado que necessita do estímulo constante de novos negócios e da ampliação do leque de relacionamentos industriais.

“A taxa de crescimento expressiva de Minas Gerais posicionou o estado como a segunda economia nacional, refletindo também a continuidade singular de crescimento do setor industrial e o potencial da Minasparts, por sua capacidade de promover o contato direto entre vendedores e compradores durante os quatro dias da feira”, afirma Dresch.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Proposta prevê IPI zero para híbridos e elétricos

Inovação, conteúdo local e eficiência energética são os pontos que justificam a criação do Inovar-Auto, programa do governo que visa o fortalecimento da indústria automobilística nacional. E são os argumentos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ao pedir incentivos para a comercialização de veículos híbridos e elétricos. O foco da nova frente é a retirada total do IPI - o Imposto sobre Produtos Industrializados - desses veículos classificados como "especiais".


 

A desoneração seria a primeira fase, segundo a entidade, para tornar viável a importação e a comercialização dos produtos por conta de custos e preços. Ela considera a cota de 450 unidades por montadora.

Para as fabricantes, com o estímulo à importação será possível fazer com que os consumidores conheçam e testem as novas tecnologias. Se aceitas pelo mercado, será viável, então, promover a produção local. "Nossa proposta já está na mão do governo. Dividimos o plano em três etapas", explica o presidente da Anfavea, Luiz Moan. Assim, as fases seguintes seriam a nacionalização das peças e a montagem desses veículos no país.

A classificação da Anfavea abrange seis tipos de veículos especiais: híbrido por regeneração de energia (kers), híbrido tradicional (um motor principal a combustão e um menor a eletricidade, híbrido plug-in (motor elétrico é o principal e é recarregado pela tomada), híbrido de autonomia estendida (quando o motor elétrico é o principal e o a combustão, complementar), 100% elétrico e célula de combustível.

A inovação tecnológica é, na opinião de especialistas, a chave para a competitividade da indústria automobilística nacional. Segundo Moan, investir localmente neste tipo de tecnologia abre espaço para a criação de sistemas que aliam célula de combustível a etanol - a matriz energética tão defendida pelo governo brasileiro.

Apesar das diversas frentes abertas pelo Inovar-Auto, as novas leis para a indústria automobilística no Brasil já são criticadas. "Não enxergo no programa nenhuma medida que aumente a competitividade. O que as montadoras e autopeças querem produzir aqui são tecnologias que já existem lá fora", critica a sócia da Prada Assessoria, Letícia Costa. "Se o Brasil quer se posicionar globalmente, tem que melhorar tudo ao mesmo tempo", ressalta, concordando sobre a importância de olhar para as tecnologias mais avançadas em eficiência energética.

Para atender às novas regras, as montadoras devem investir R$ 71 bilhões até 2017. O setor de autopeças também terá de se mexer para se adaptar, por isso pede ao governo a criação do Inovar-Peças. O Sindipeças, entidade que representa as fabricantes de autopeças, negocia ainda com o governo uma fiscalização rigorosa sobre a nacionalização dos veículos fabricados no país, uma das colunas de sustentação do Inovar-Auto. "Temos convicção de que essas mudanças vão dar estrutura para todos crescerem", diz o conselheiro do Sindipeças, Flávio Del Soldato.


Fonte: Auto Esporte.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Fique atento: tanque muito cheio pode prejudicar seu carro

 Você gosta de pedir um "chorinho" ao frentista quando acbastece o carro? Saiba que essa prática pode prejudicar o veículo. Confira mais uma dica Rede Âncora para melhorar a manutenção do seu automóvel.


Todos os tanques têm um limite estabelecido pelas montadoras. E a bomba do posto tem um sensor justamente para detectar esse limite. Ela corta o abastecimento automaticamente ao detectar que o reservatório está cheio. Quando você pedir para completar o tanque do carro e escutar aquele click na bomba é sinal de que o reservatório está cheio. Não deixe o frentista colocar mais combustível, aquele “pouquinho a mais”. Ao longo do tempo, o excesso de álcool ou gasolina pode prejudicar uma peça do seu automóvel e provocar falhas no filtro de cânister, uma peça responsável por evitar que gases tóxicos, os hidrocarbonetos, cheguem ao meio ambiente. O líquido irá molhar a peça, que tem carvão por dentro.


Além de prejudicar a peça, que precisará ser trocada, o combustível no cânister faz soltar as partículas de carvão que existem dentro dele. O carvão acaba parando no tanque e pode ser sugado pela bomba de combustível, provocando falhas ao checar no sistema de injeção.


Então não insista. Se a bomba fizer “click”, é sinal de que o tanque está cheio. O marcador de combustível no painel mostrará isso e a medida deve ser sempre usada como regra para fazer a média de consumo.

Fonte: Terra