Os
veículos automotores nacionais deveriam sair de fábrica com rastreadores em
2014, mas ao contrário de ABS e airbag, o dispositivo de localização do veículo
foi impedido de sair do papel por decisão judicial, proferida pelo Tribunal
Regional Federal da 3ª Região no dia 14 de novembro. A justiça entende que há
violação do direito de privacidade e intimidade dos motoristas.
A
medida pegou de surpresa os fabricantes de componentes eletrônicos, tais como
Continental e Magneti Marelli. As duas empresas alegam que investiram pesado
para atender uma demanda de 6 milhões de veículos. No entanto, agora o foco
será direcionado para a conectividade.
Para
não ficar no prejuízo, a Magnetti Marelli está alterando a programação dos
rastreadores para permitir conectividade a bordo e discute o assunto com as
montadoras. Entre as novas funções, o aparelho deverá passar informações sobre
o estado do veículo para celular ou smartphone.
Derrota
para o governo, o impedimento do rastreador é um duro golpe na política federal
de combate ao roubo de veículos no Brasil. Ainda assim, o governo promete
recorrer da decisão. No caso do SINIAV, a proposta continua firme e a partir de
2014, os veículos deverão contar com um chip para identificação em ruas e
estradas, que em parte pode acabar substituindo o rastreador.
Fonte: Valor http://bit.ly/18LqGqv
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